História
Foco em educação de qualidade
A Escola Técnica de Campos – ETCampos – é a grande referência em educação profissional de Campos dos Goytacazes e região norte fluminense. Criada há mais de doze anos, a força da Instituição sempre foi determinada pelo trabalho sério, foco em educação de qualidade e compromisso em formar os melhores técnicos para a região. Iniciamos agora um novo e desafiante momento onde levaremos ETCampos a outros municípios, permitindo que mais pessoas sejam capacitados para o trabalho e tenham mais oportunidades de crescimento profissional. O nosso projeto de expansão inclui várias iniciativas, começando por uma nova marca – agora “Brasil Técnico” – que representa o novo perfil da escola, além da área de atuação mais ampliada e oferta de maior variedade de cursos. No mais, permanecem inalterados o endereço da escola, a razão social e o CNPJ. Você, aluno da ETCampos, seja bem-vindo à sua mesma escola, porém com novo visual! E você, novo aluno, saiba que fez a escolha certa. Obrigado pela confiança!
O Brasil precisa de técnicos
Diariamente vemos na TV, jornais ou Internet alguma reportagem sobre a falta de mão de obra qualificada. O assunto também é muito comum nas reuniões e discussões sobre mercado de trabalho. Ou seja: há uma unanimidade na constatação que os empregos existem, mas faltam pessoas preparadas para ocupar as vagas. A constatação é de que, apesar dos esforços das pessoas em buscar a qualificação e dos programas de governo que fomentam a formação de mão de obra, a quantidade de gente formada não é o bastante e o mercado continua a se ressentir da carência de profissionais. Então, o que ainda falta fazer?
Um breve histórico
As décadas de 1980 até 2000 foram praticamente perdidas em termos de crescimento econômico e geração de empregos no Brasil. O cenário econômico e político, aliado à uma alta – às vezes altíssima – taxa de inflação, não incentivava o jovem a fazer um curso técnico ou qualificar-se em qualquer nível. Ou seja: ficamos cerca 30 anos sem incentivo à formação de profissionais técnicos devido à estagnação econômica que o País viveu. Os ventos do crescimento econômico começaram enfim a soprar a nosso favor a partir da primeira década do novo milênio. O controle da inflação e o mercado internacional favorável se apresentaram como grandes oportunidades, e o Brasil passa, finalmente, a ganhar destaque econômico no cenário mundial. Agora estávamos preparados para produzir, exportar e crescer. E realmente produzimos muito, exportamos muito e o nos apresentamos junto aos grandes protagonistas do mundo.
O sinal amarelo
Por volta de 2003 já surgiam as primeiras vozes alardeando que o Brasil havia deixado de investir em qualificação profissional, que as indústrias estavam com dificuldades na contratação de pessoas e que a falta de mão de obra qualificado estava atrapalhando o desempenho e o crescimento econômico. A todo esse cenário alguns começaram a chamar de “apagão de mão de obra”. O termo acabou se firmando e foi repetido inúmeras vezes nos anos seguintes. Os avisos do início da década demoraram a ser entendidos e atendidos. Passamos então a correr contra o tempo e empreendemos um grande esforço para recuperar o tempo e a mão de obra perdida. As empresas investiram pesadamente em formação e aperfeiçoamento de seus profissionais. Alguns municípios e estados lançaram projetos de qualificação, inclusive comprando bolsas de estudos em cursos técnicos nas escolas privadas. O governo federal, por sua vez, também atuou fortemente na tentativa de suprir o mercado atenuando a carência de mão de obra técnica com programas como o “Pronatec”. Percebeu-se um grande movimento de pessoas que entenderam os sinais e as oportunidades de bons empregos para profissionais técnicos e voltaram às salas de aula para buscarem uma melhor formação. A fórmula estava muito clara: curso técnico = melhor emprego = melhor salário.
O perfil mudou
Mesmo com todo esse esforço dos governos, das empresas e da sociedade constata-se que o apagão continua. A pergunta persiste: Por que não conseguimos suprir a demanda por profissionais qualificados? A resposta é simples: Porque a carência era, e ainda é, muito grande. Levaremos ainda um bom tempo para superar essa deficiência que, como vimos, é histórica. Os programas governamentais de qualificação ainda estão muito distantes de suprir a grande demanda, pois há uma massa enorme de pessoas a ser qualificada de modo a promover uma inserção qualitativa na economia e no mundo do trabalho. Outro grande motivo para a carência de mão de obra é o fenômeno da mudança no perfil do profissional técnico. Com o crescimento econômico e dos mercados, cresceram também as exigências por produtos, processos e serviços de melhor qualidade. Consequentemente o mercado passou a exigir formação técnica para as funções básicas, pois reconhece a necessidade de operadores com boa formação acadêmica e profissional. Verificamos que as empresas, ao contratarem um mecânico, por exemplo, valorizam o profissional com curso técnico em mecânica. Outras são ainda mais exigentes e definem a formação técnica como pré-requisito para a inscrição dos concorrentes às vagas. Ou seja: o profissional sem curso técnico sequer participará do processo de seleção. Assim acontece com várias áreas e profissões na indústria, comércio e serviços. A formação mínima deixou de ser o ensino médio; agora todos deverão ter, no mínimo, um curso técnico. Assim, de novo ouvimos o coro: – sobram empregos; falta mão de obra qualificada!